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Engenharia

Publicado: Quarta, 02 de Setembro de 2015, 12h17 | Última atualização em Quarta, 23 de Setembro de 2015, 15h29 | Acessos: 598

A Engenharia é a arma de apoio ao combate que tem como missão principal apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder de combate. A mobilidade é caracterizada pelo conjunto de trabalhos desenvolvidos para proporcionar as condições necessárias ao movimento contínuo e ininterrupto de uma força amiga.

Os engenheiros realizam, entre outros, trabalhos de abertura de passagens em obstáculos, de transposição de cursos de água, de navegação em vias interiores, de conservação e reparação de pistas e estradas, de destruição de posições organizadas do inimigo, proporcionando a força amiga condições vantajosas sobre a posição do inimigo.

A contramobilidade caracteriza-se pelo conjunto de trabalhos que visam deter, retardar ou canalizar o movimento das forças inimigas para, em princípio, contribuir na destruição dessas forças. São trabalhos de construção de obstáculos diversos, de acordo com a intenção do comandante da força amiga, restringindo a liberdade de manobra do inimigo.

A proteção define-se pelo conjunto de trabalhos que visam reduzir ou anular os efeitos das ações do inimigo e das intempéries sobre a tropa e o material, proporcionando abrigo, segurança e bem-estar e ampliando a capacidade de sobrevivência das forças amigas.

Os engenheiros, em função do conhecimento técnico, do pessoal e do material especializados, prestam assistência às tropas em combate, realizam trabalhos de fortificações, camuflagem e construção de instalações, que aumentem capacidade de combate da força amiga.

 


Ten Cel João Carlos de Villagran Cabrita

O Ten Cel João Carlos de Villagran Cabrita tombou no dia 10 de Abril de 1866, na Batalha da Ilha da Redenção, no rio Paraná, quando então comandava o Batalhão de Engenheiros, originário do lusitano Real Corpo de Engenheiros, na Guerra da Tríplice Aliança. O ilustre chefe, valoroso e heróico comandante, reviveu para a glória, como só ocorre com os verdadeiros soldados.

Pelo exemplo legado e méritos incontestáveis, tornou-se patrono da Arma de Engenharia. É ele quem está à testa de todas as tropas de Engenharia que hoje desfilam, como a indicar o caminho às gerações de engenheiros que o sucederam na honrosa e digna missão de manter inviolável o imenso patrimônio territorial recebido como herança de nossos antepassados.

O Batalhão de Engenheiros, surgido no alvorecer do ano de 1855, era a simbiose harmônica de apoio e dependência dos quadros técnicos e dos denodados combatentes. Seu trabalho foi consagrado na retumbante vitória do 10 de Abril de 1866, na conquista e manutenção do banco de areia, depois denominado de Ilha da Redenção ou Ilha Cabrita, em frente ao forte de Itapiru. A transposição do Rio Paraná, os trabalhos de organização do terreno e a construção de estradas, como a Estrada do Chaco, naquela memorável campanha, são aspectos que evidenciam as características - de técnico e de combatente - do Soldado de Engenharia.

Ouvir a canção da Engenharia:

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